terça-feira, 24 de maio de 2011

GRUPOS DE TEATRO E DANÇA DE AREIA VISITAM ESTAÇÃO CIÊNCIA

A Prefeitura Municipal de Areia através da Secretaria de Turismo e Eventos promoveu com cerca de 30 integrantes dos Grupos de Teatro Recreio Dramático, Gameleira e de Dança Folclórica Moenda uma aula e oficina de percussão durante visita a Estação Ciência, Cultura e Artes em João Pessoa. Estão previstas visitas também com o Grupo de Teatro Bruxaxás, Grupo de Dança Hip Hop e Capoeira Angola. Os grupos que passaram a receber R$ 500, OO mensalmente foram convidados para uma visita monitorada com o objetivo de "ter uma visão ampla sobre cultura e artes presenciando as exposições além da oportunidade de uma oficina sobre percussão. Os estudantes areenses foram recebidos pelo percussionista Luciano Oliveira e o recreador também músico Edson Nascimento.

Uma das obras mais admiradas durante a visita foi do artista plástico Flávio Tavares. O fantástico extraído do real, em uma espécie de aventura encantada, mostrando em alegorias ricas a história da fundação da Capital e a conquista da Paraíba. É com esta receita e mais uma dose significativa de sensibilidade que o artista plástico paraibano Flávio Tavares conseguiu transplantar da pintura para o espectador valores como auto-estima e identidade cultural. O painel 'O Reinado do Sol', criado especialmente para compor a Estação Ciência, Cultura e Artes, fica NA entrada do auditório.

Todo feito em óleo sobre tela, o mundo imaginoso de Flávio Tavares possui 9 metros de comprimento por 3 metros de altura. Para ser pintado, o artista precisou dividir o trabalho em cinco blocos. Ele levou cerca de dois meses para concluir a tela.
Outros exemplos simbólicos da obra, o escritor José Lins do Rêgo foi pintado como referência ao desenvolvimento da cana-de-açúcar. Enquanto isso, Augusto dos Anjos é um elemento que resgata a alma poética do passado. Manuel Caixa D'água, caminhando pela boemia, também compõe o cenário. A popular e folclórica 'Vassoura' (Isabel Bandeira), montada em seu conhecido cavalo branco, que tantas vezes povoou de irreverência o dia-a-dia dos paraibanos no século passado, também está presente.

Por Ney Vital
Foto: blogdo pedromarinho

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