sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sexta feira agitada: Ninguém entra e ninguém sai da cidade de Areia

A sexta feira 30, começou agitada na cidade de Areia no brejo paraibano, moradores da cidade Interditaram em dois trechos a rodovia PB 079, cobrando das autoridades o cumprimento da promessa de construção da Adutora da Barragem de Saulo Maia.

Os protestos foram realizados em pontos diferentes da cidade, próximo ao Campus II da Universidade Federal da Paraíba e em frente a residência do Deputado Estadual Tião Gomes, se estendendo até a Praça do Trabalho, sendo interrompido também um desvio na rua São José, popularmente conhecida como a rua do “bode”.

 A onda de protestos em Areia tiveram início na última terça feira 27, quando moradores do bairro cidade universitária, mais precisamente do conjunto mutirão interditaram a rodovia PB 079, em protestos devido a constante falta de agua no município.

A população da cidade cobra do Governo do Estado e seus aliados o cumprimento da promessa de construção da adutora da barragem de Saulo Maia, manancial com cerca de 15 milhões de metro cúbicos de agua, obra que garantiria a segurança hídrica do município nos próximos 50 anos.

A promessa de construção da referida adutora foi feita pelo governado Ricardo Coutinho a cerca de 3 anos e por 3 ocasiões o governador esteve na cidade de Areia assinado documentos referentes a obra, mas que até agora não surtiram efeito, boa parte da população praticamente já perdeu as esperanças com relação a concretização dessa obra.

A Barragem de Saulo Maia, localizada na zona rural de Areia, foi construída através de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Areia com o governo Federal, a obra foi iniciada na gestão do ex-prefeito Ademar Paulino de Lima  e se arrastou durante anos até ser concluída na gestão do ex-prefeito Elson da Cunha Lima Filho, desde então já foram muitas as promessas de construção da tão sonhada Adutora, como também de uma nova rede de distribuição, obras que resolveriam definitivamente os problemas de abastecimento d’água da cidade.

Um dos principais motivos de revolta do povo areiense é que enquanto a população não tem o liquido precioso jorrando em suas torneiras, cerca de 300 caminhões pipas saem por dia do manancial de Saulo Maia para abastecer as demais cidades da região, alguns caminhões particulares que retiram água de forma gratuita do manancial, chegam a comercializar essa água em cidade vizinhas por R$ 250 até R$ 300 reais.

A cidade de Areia é uma cidade tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, que recebe turistas durante todo o ano, que ao visitarem a cidade, também sofrem com a constante falta d’água. Areia também conta com um Campus da Universidade Federal da Paraíba, que encontra-se em plena expansão, mas que em muitos períodos do ano, tem seu funcionamento prejudicado devido a constante falta d’água no município e por depender exclusivamente do abastecimento realizado pela CAGEPA

O próximo protesto já tem data marcada, será dia 5 de fevereiro a população promete impedir a passagem de veículos, como também a retirada d’agua da Barragem de Saulo Maia, a intenção é fechar toda a cidade, ninguém entra e ninguém sai de Areia, a previa disso já feito hoje, até o dia 5 a população cobra do governo do estado informações concretas com relação a abra da Adutora, que sejam apresentadas justificativas plausíveis para a demora da execução da obra, assim como a previsão para sua conclusão, já que segundo o próprio governo e seus aliados os recursos para a execução da obra já estão garantidos.


A população não é contra a retirada de água da Barragem Saulo Maia, para matar a sede dos moradores das demais cidades, pois a população areiense tem consciência que a água é um bem comum, a revolta se dá devido as promessas não cumpridas, o governador por 3 ocasiões esteve em praça pública em palanques assinando ordens de serviço que até agora não serviram de nada, as véspera do 2º turno  das eleições, o ex presidente da CAGEPA esteve em Areia e através de programa de rádio reforçando essas promessas e até agora a população não tem nenhuma informação com relação a obra, enquanto isso, os caminhões pipa vão saindo, a cidade sendo esburacada com uma obra de saneamento    que anda a passos de tartaruga e o liquido precioso não jorra nas torneiras da população areiense, essa é a situação na histórica cidade de Areia. 








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