A Fundação Casa de José Américo lança, no próximo sábado (31), às 18h,
em João Pessoa, o livro de memórias “Começou no Pirauá”, do professor Antônio
Correia Lima (in memoriam). A cidade de Areia é o cenário da obra, fruto de
histórias relatadas pelo autor, que resgatam hábitos e costumes do início do
século passado, mudanças socioeconômicas, desde o apogeu à decadência dos
engenhos de rapadura e fazendas da região do Brejo paraibano.
Entre as histórias e fatos curiosos, o livro
retrata a vida das famílias Maia e Correia Lima, aborda episódios da história
de Areia, como a do cangaceiro Antônio Silvino e de vários políticos da época.
A obra foi enriquecida com fotografias colecionadas para resgatar a memória dos
antepassados e cenários da época.
O livro foi editado pela professora da Universidade Federal de
Pernambuco, Margarida Correia Lima, com colaboração de Germana Correia Lima
Sevcenco, ambas filhas do autor. “Nunca perguntei se ele tinha intenção de
publicar suas histórias”, conta Margarida. “Acho que estava esperando terminar
a sua obra antes de pensar em qualquer tipo de publicação”, completou.
Nas
lembranças de Margarida, um dos momentos mágicos, guardados na infância, era
ouvir os relatos do pai. A família complementou a obra com textos de filhos,
netos, noras e genros, com homenagem e testemunho dos momentos vividos na
companhia do patriarca. Margarida assina a capa do livro com uma pintura a óleo
retratando a casa grande da Fazenda Pirauá, em Areia PB, onde tudo começou.
Perfis – Antônio Correia Lima foi titular da cadeira de História do Pensamento
Econômico na UFPB/UFCG e chefe do Departamento Jurídico da entidade. Graduado
em Ciências Econômicas e Contábeis pela Academia de Comércio de Pernambuco e em
Ciências Jurídicas pela UFPB, na mesma turma de sua filha mais velha. Margarida
Correia Lima é professora de Design da Universidade Federal de Pernambuco.
SECOM – Focando a Noticia
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