O número de leitos nas sete cidades do Brejo paraibano
que fazem parte do projeto ‘Caminhos do Frio’ teve um crescimento de 14,03% em
2014, comparado com o ano anterior. Foram 805 unidades em 2013 e 918 no ano
passado. A alta puxou o crescimento do total de leitos na Paraíba, que chegou a
3,63% no mesmo intervalo de tempo. A quantidade de leitos nas cidades do
circuito do frio, porém, corresponde a apenas 4% do total do Estado (22.683).
Os dados foram de um levantamento realizado pela Empresa
Paraibana de Turismo (PBTur). As cidades de Pilões, Alagoa Grande, Alagoa Nova,
Bananeiras, Solânea, Serraria e Areia integram o “Caminhos do Frio”. Nestes
municípios, os meios de hospedagens no período saíram de 15 para 17. Já os
apartamentos passaram de 257 para 310.
Na realização da pesquisa a Paraíba foi subdividida em
sete microrregiões: Nelas o número de leitos no ano passado cresceu 6,04% em
João Pessoa, 6,02% em Campina Grande, 5,6% no Litoral Norte, além dos 14,03%
dos Caminhos do Frio. Foram verificadas quedas no Sertão (1,4%), Litoral Sul
(2,07%) e Outras Regiões (2,3%).Veja o quadro completo.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de
Hotéis da Paraíba (ABIH-PB), Inácio Júnior, afirmou que a demanda de turista
está crescendo no circuito do frio e, com isso, gera investimentos dos empresários,
principalmente em Bananeiras e Areia. Para ele, é normal esta alta no Brejo. “A
alta de investimento segue de acordo com a demanda”.
Agora com relação à queda de mais de 2% na quantidade de
leitos no Litoral Sul, Inácio Júnior não vê, aparentemente, uma explicação.
“Aquela área vem concentrando empreendimentos e, aparentemente, não há
explicação para a redução no número de leitos”.
A presidente da PBTur, Ruth Avelino, enfocou que a porta
de entrada para o turista é João Pessoa, mas que nos últimos anos está havendo
um forte trabalho de divulgação do turismo no interior. “Desde 2011 que o nosso
slogan é ‘Paraíba: muito mais que sol e mar’. Com isso o fluxo vem aumentando e
o empresário não faz filantropia, só investe no negócio se tiver retorno”, frisou.
CARNAVAL
O mês de janeiro deve fechar com acréscimo entre 1% a 3%
no fluxo de turistas sobre o mesmo período de 2014, segundo Inácio Júnior. Já o
mês de Carnaval ainda é uma incógnita para ele. “Depois desses reajustes que
vão chegar em fevereiro não sabemos como ficará o fluxo este mês. Mas vamos
apelar que repita os 70% dos anos anteriores”.
JP
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