terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

‘Caminhos do Frio’ puxa alta de leitos na Paraíba

O número de leitos nas sete cidades do Brejo paraibano que fazem parte do projeto ‘Caminhos do Frio’ teve um crescimento de 14,03% em 2014, comparado com o ano anterior. Foram 805 unidades em 2013 e 918 no ano passado. A alta puxou o crescimento do total de leitos na Paraíba, que chegou a 3,63% no mesmo intervalo de tempo. A quantidade de leitos nas cidades do circuito do frio, porém, corresponde a apenas 4% do total do Estado (22.683).

Os dados foram de um levantamento realizado pela Empresa Paraibana de Turismo (PBTur). As cidades de Pilões, Alagoa Grande, Alagoa Nova, Bananeiras, Solânea, Serraria e Areia integram o “Caminhos do Frio”. Nestes municípios, os meios de hospedagens no período saíram de 15 para 17. Já os apartamentos passaram de 257 para 310.


Na realização da pesquisa a Paraíba foi subdividida em sete microrregiões: Nelas o número de leitos no ano passado cresceu 6,04% em João Pessoa, 6,02% em Campina Grande, 5,6% no Litoral Norte, além dos 14,03% dos Caminhos do Frio. Foram verificadas quedas no Sertão (1,4%), Litoral Sul (2,07%) e Outras Regiões (2,3%).Veja o quadro completo.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Paraíba (ABIH-PB), Inácio Júnior, afirmou que a demanda de turista está crescendo no circuito do frio e, com isso, gera investimentos dos empresários, principalmente em Bananeiras e Areia. Para ele, é normal esta alta no Brejo. “A alta de investimento segue de acordo com a demanda”.

Agora com relação à queda de mais de 2% na quantidade de leitos no Litoral Sul, Inácio Júnior não vê, aparentemente, uma explicação. “Aquela área vem concentrando empreendimentos e, aparentemente, não há explicação para a redução no número de leitos”.

A presidente da PBTur, Ruth Avelino, enfocou que a porta de entrada para o turista é João Pessoa, mas que nos últimos anos está havendo um forte trabalho de divulgação do turismo no interior. “Desde 2011 que o nosso slogan é ‘Paraíba: muito mais que sol e mar’. Com isso o fluxo vem aumentando e o empresário não faz filantropia, só investe no negócio se tiver retorno”, frisou.

CARNAVAL

O mês de janeiro deve fechar com acréscimo entre 1% a 3% no fluxo de turistas sobre o mesmo período de 2014, segundo Inácio Júnior. Já o mês de Carnaval ainda é uma incógnita para ele. “Depois desses reajustes que vão chegar em fevereiro não sabemos como ficará o fluxo este mês. Mas vamos apelar que repita os 70% dos anos anteriores”.


JP

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