A Promotoria de Alagoa Grande realizou, nesta quarta-feira (13), uma
audiência para apresentar às autoridades e à sociedade o projeto do
planejamento estratégico do Ministério Público da Paraíba “Atenção aos Usuários
de Drogas e à Família”. O promotor de Justiça João Benjamim Delgado Neto, que
presidiu a audiência, explicou que o objetivo do projeto é fortalecer a rede de
tratamento aos usuários de drogas e a seus familiares, por meio de capacitações
dos membros da rede, de fiscalização nos Centros de Atendimento Psicossocial
(Caps) e incentivo à implantação de tratamento envolvendo a comunidade e a
família.
A coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias Cíveis e
da Família, Paula Camillo, um das gestoras do projeto estratégico, explicou as
atividades que serão desenvolvidas no plano. O projeto é coordenado pelos Caops
Cíveis e Família e da Saúde, que tem à frente a promotora Adriana Amorim. Já a
coordenadora estadual de Saúde Mental, Shirlene Queiroz, destacou a importância
de fortalecimento da rede.
Para a coordenadora do Centro de Referência em Assistência Social
(Cras), de Alagoa Grande, Rita Luziete de Lima, existe a necessidade de fazer
um mapeamento dos casos para haja fortalecimento da política pública
preventiva.
Recomendação
Durante a reunião, o promotor entregou ao prefeito de Alagoa Grande,
Hildon Navarro, e aos secretários de Saúde e Assistência Social uma
recomendação para que, no prazo de 90 dias, providenciem, a logística
necessária com a finalidade de encaminhar os profissionais de saúde e da rede
de atendimento psicossocial do município para realizar capacitação junto ao
IFPB sobre tratamento comunitário de usuários de álcool e drogas.
Foi recomendado ainda que, no prazo de 30 dias, sejam tomadas as
providências necessárias para implantação do fórum permanente de voltado à
adoção de estratégias de atuação em casos específicos. Esse fórum deve ser
composto por representantes do Ministério Público, Secretarias de Educação,
Saúde e Assistência Social, Cras, Creas, Caps, Conselhos Tutelar e Municipal de
Direitos da Criança e do Adolescente e fará o mapeamento dos usuários a ser
feito pelos agentes comunitários de saúde.
Com Ministério Público
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