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O G1 tentou entrar em
contato com presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba
(Famup), Tota Guedes. Após várias tentativas por telefone, o presidente da
Famup disse que não tinha condições de falar no momento pois estava em uma
reunião com prefeitos.
De acordo com o
presidente da ONG, Luiz Carlos, a pesquisa foi feita pelos voluntários da ETEV
com base nos dados do Ministério das Cidades e do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). “Assim que o prazo encerrou, em abril,
começamos a fazer o levantamento e cruzamento dos dados e após dois meses de
pesquisa, chegamos a conclusão apresentada nesta quinta-feira”, disse.
O prazo definido pela
lei foi de três anos. O não cumprimento acarretará no impedimento que esses
municípios recebam recursos orçamentários federais destinados à mobilidade
urbana, até que regularizem sua situação, ou seja, apresentem o plano de
mobilidade.
Não cumpriram a
exigência os municípios de João Pessoa, Santa Rita, Patos, Bayeux,Sousa,
Cabedelo, Guarabira, Sapé, Mamanguape, Pombal, São Bento, Esperança, Catolé do
Rocha, Alagoa Grande, Pedras de Fogo, Lagoa Seca, Solânea, Itabaiana, Rio
Tinto, Areia,Conde, Princesa Isabel, Bananeiras, Mari, Caaporã, Cuité e Alagoa
Nova.
Ação judicial
A 2ª Promotoria do Meio
Ambiente e Patrimônio Social de João Pessoa ajuizou uma ação civil pública
requerendo a imediata elaboração do plano de mobilidade urbana na capital
paraibana, na forma prevista na Lei nº 12.587/2012, no prazo máximo de 30 dias
para a implementação e execução. A ação requer ainda a suspensão do repasse e
transferência de recursos federais para João Pessoa, destinados à mobilidade
urbana, até a resolução do caso. Segundo o Ministério Público, prefeitura foi
notificada, ainda no início de março, para apresentar o plano.
O G1 tentou contato com
a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob) para
comentar o assunto, mas as ligações não foram atendidas.
Do G1 PB
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