Senador: Cassio Cunha Lima |
O Brasil 247, um dos
portais de notícias mais acessados do País, repercutiu nesta quinta-feira (2)
as declarações do senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB), que está propondo
a renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT). A reportagem lembra que o tucano
foi cassado por ter distribuído 35 mil cheques a cidadãos carentes durante a
campanha eleitoral em 2006 na Paraíba.
Cassado por compra de
voto, Cunha Lima vê Dilma como ‘mancha a ser limpa’
Político cassado por
abuso de poder político por, segundo a justiça, ter realizado um programa de
assistência social sem lei específica, o senador Cássio Cunha Lima, líder do
PSDB no Senado, voltou, nesta quinta-feira (2), a elevar o tom contra a
presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o mandato dela está com os dias contados.
“Não há como ela escapar”, disse.
Para o tucano, o PT faz
ataques de “desespero” ao PSDB e que não há como piorar ainda ainda mais o
Brasil do que os petistas fizeram. Num duro pronunciamento, ele declarou que o
governo do PT será limpo com benzina porque é uma “mancha”.
Ao defender novamente a
saída espontânea de Dilma do cargo, Cássio afirmou que o dono da UTC, Ricardo
Pessoa, vai confirmar no próximo dia 14 ao Tribunal Superior Eleitoral que deu
dinheiro ilegal para a campanha à reeleição da presidente. Ele citou ainda a
investigação das “pedaladas” fiscais no Tribunal de Contas da União e os
pedidos de apuração feitos pela oposição no Ministério Público Federal contra
Dilma para mostrar que o suposto certo está se fechando.
“Acabou o jogo. O que
Dilma poderia fazer? Renunciar ao mandato para termos novas eleições”, afirmou
ele, ao ressaltar que fala em nome do PSDB. Ele disse que o presidente do seu
partido, senador Aécio Neves (MG), não vai assumir o mandato e frisou que os
tucanos querem novas eleições presidenciais. Ele mencionou ainda que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá disputar o pleito.
Cassação do tucano
Governador reeleito da
Paraíba em 2006, Cássio Cunha Lima teve o mandato cassado pelo Tribunal
Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sob a acusação de ter distribuído 35 mil
cheques a cidadãos carentes durante a campanha eleitoral daquele ano, por meio
de programa assistencial da Fundação Ação Comunitária (FAC), vinculada ao
governo estadual. Segundo a denúncia, os cheques totalizam cerca de R$ 4
milhões.
Fonte: Araruna Online,
com ParaíbaJá
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