Para muita gente, dezembro é o mês de montar a árvore, o presépio e
enfeitá-los com pisca-piscas para aguardar a chegada do Natal, festa religiosa
destinada a comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Porém, um dos problemas
existentes é a não atenção dos consumidores com a compra desse artigo de
decoração. O Corpo de Bombeiros alertou para risco de incêndio e deu
orientações para garantir uma festa além de bonita, tranquila.
No Centro de João Pessoa, a oferta dos mais variados tipos desse
equipamento é evidente. São formatos de estrelas, de bolas, de cachoeiras e os
tradicionais pisca-piscas em fios.
Quem vende, garante que nessa época do ano os equipamentos são um
sucesso de vendas. “A gente sempre vende muito. Esse ano está mais fraco, mas
geralmente vendemos bem”, declarou o comerciante Derivaldo Amaral, que trabalha
no ramo há 15 anos e garante que o material que ele vende é de qualidade. “Pode
confiar”, assegurou.
Assim como ele, Maria Alves também é comerciante e trabalha com esses
artigos de decoração. Conforme a vendedora, este ano os pisca-piscas mais
procurados são os em Led, porque são mais claros e mais econômicos. Além disso,
eles são mais seguros. “Quebram menos e gastam menos energia. Eles estão sendo
muito procurados”, afirmou.
E com olhos atentos ao brilho e ao formato dos pisca-piscas estava a
costureira Rosa Mendonça. Ela disse que todos os anos gosta de comprar um
equipamento novo e, por isso, sempre pesquisa no mercado aquele que alie melhor
os fatores custo e benefício. Quando questionada quanto à qualidade, ela disse
que confia nos vendedores. “Eu geralmente olho pela beleza e daí levo para
casa, nunca tive problema com eles, não”, garantiu.
A dona de casa Maria Lima também não sabe bem como identificar a
qualidade dos pisca-piscas. Para ela, é só olhar e levar para casa. Ela
declarou que não chega nem a testar na loja o produto. “Eu pego e levo para
casa, lá, sempre pega. Nunca tive problema com isso e, por isso, nunca pensei
em ter mais atenção”, comentou.
A atitude da dona de casa é a mesma de muitas pessoas e, por isso, o
instrutor de instalações elétricas do Corpo de Bombeiros, capitão Gomes,
afirmou que a probabilidade de acontecer acidentes é alta. Segundo ele, não é
de responsabilidade do Corpo de Bombeiros a fiscalização da venda dos produtos,
porém o órgão orienta a população quanto aos cuidados que se deve ter para que
ninguém corra risco de incêndios ou, ainda, de choques elétricos devido a algum
equipamento danificado.
“A principal dica que nós damos é que as pessoas atentem para o selo de
qualidade do produto. Se ele tiver o selo do Inmetro [Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia], ele é um produto que tem garantia de
segurança. E isso vale não somente para os pisca-piscas, mas também para as
chamadas tomada ‘T’ e para as extensões”, orientou.
Fonte; Jornal da Paraiba
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