quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Bombeiros orientam na compra do pisca-pisca

Para muita gente, dezembro é o mês de montar a árvore, o presépio e enfeitá-los com pisca-piscas para aguardar a chegada do Natal, festa religiosa destinada a comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Porém, um dos problemas existentes é a não atenção dos consumidores com a compra desse artigo de decoração. O Corpo de Bombeiros alertou para risco de incêndio e deu orientações para garantir uma festa além de bonita, tranquila.

No Centro de João Pessoa, a oferta dos mais variados tipos desse equipamento é evidente. São formatos de estrelas, de bolas, de cachoeiras e os tradicionais pisca-piscas em fios.

Quem vende, garante que nessa época do ano os equipamentos são um sucesso de vendas. “A gente sempre vende muito. Esse ano está mais fraco, mas geralmente vendemos bem”, declarou o comerciante Derivaldo Amaral, que trabalha no ramo há 15 anos e garante que o material que ele vende é de qualidade. “Pode confiar”, assegurou.

Assim como ele, Maria Alves também é comerciante e trabalha com esses artigos de decoração. Conforme a vendedora, este ano os pisca-piscas mais procurados são os em Led, porque são mais claros e mais econômicos. Além disso, eles são mais seguros. “Quebram menos e gastam menos energia. Eles estão sendo muito procurados”, afirmou.

E com olhos atentos ao brilho e ao formato dos pisca-piscas estava a costureira Rosa Mendonça. Ela disse que todos os anos gosta de comprar um equipamento novo e, por isso, sempre pesquisa no mercado aquele que alie melhor os fatores custo e benefício. Quando questionada quanto à qualidade, ela disse que confia nos vendedores. “Eu geralmente olho pela beleza e daí levo para casa, nunca tive problema com eles, não”, garantiu.

A dona de casa Maria Lima também não sabe bem como identificar a qualidade dos pisca-piscas. Para ela, é só olhar e levar para casa. Ela declarou que não chega nem a testar na loja o produto. “Eu pego e levo para casa, lá, sempre pega. Nunca tive problema com isso e, por isso, nunca pensei em ter mais atenção”, comentou.

A atitude da dona de casa é a mesma de muitas pessoas e, por isso, o instrutor de instalações elétricas do Corpo de Bombeiros, capitão Gomes, afirmou que a probabilidade de acontecer acidentes é alta. Segundo ele, não é de responsabilidade do Corpo de Bombeiros a fiscalização da venda dos produtos, porém o órgão orienta a população quanto aos cuidados que se deve ter para que ninguém corra risco de incêndios ou, ainda, de choques elétricos devido a algum equipamento danificado.

“A principal dica que nós damos é que as pessoas atentem para o selo de qualidade do produto. Se ele tiver o selo do Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia], ele é um produto que tem garantia de segurança. E isso vale não somente para os pisca-piscas, mas também para as chamadas tomada ‘T’ e para as extensões”, orientou.

Fonte; Jornal da Paraiba

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