"TURMA DA DENGUE REALIZA CAMPANHA DE COMBATE AO MOSQUITO TRANSMISSOR DA LEISHMANIOSE

A Vigilância Ambiental do Município de Areia, desde inicio do mês de novembro, esta realizando a campanha de captura do mosquito Flebótomo (conhecido popularmente como mosquito palha ou cagalhinha), transmissor da leishmaniose. No ser humano a doença se apresenta de duas formas: leishmaniose visceral, que atinge as vísceras causando inchaço e é conhecida popularmente como barriga d’água, e leishmaniose tegumentar, que atinge a pele causando feridas que corroem a mesma e são conhecidas popularmente como ferida brava. O cão é o hospedeiro da doença, que é contaminado através da picada de um mosquito infectado, o cão passa a ser portador da doença, que em seu caso não tem cura. Um novo mosquito sadio pica um cão contaminado e passa a transmitir a doença para o ser humano, vale salientar que a transmissão da doença se da do mosquito para o ser humano, o cão é apenas hospedeiro da doença. No cão, as principais características da doença são: orelhas roídas e unhas principalmente as traseiras com tamanho elevado, no animal a doença causa a paralisação dos membros. O trabalho realizado pelos agentes é feito a noite, já que o mosquito tem o hábito noturno e feito de forma manual utilizando-se de um capturador e com o auxilio de uma lanterna, a captura se dá dentro e fora da casa e também por anexos como: galinheiros, chiqueiros, dormitórios de cães e cocheiras. Para a realização do serviço, a administração do município, através da secretaria de saúde disponibiliza um veículo que fica a disposição dos agentes para a realização dos trabalhos. Durante três noites as mesmas casas de uma determinada localidade são visitadas com o intuito de se capturar o mosquito transmissor da leishmaniose, que alem de pequeno, tem o habito de se locomover pulando pela parede. A escolha das localidades para a realização dos trabalhos se dá através do numero de incidência da doença. Segundo a secretária de saúde do município, os trabalhos realizados pela vigilância ambiental do município, são de suma importância, pois em saúde é muito mais fácil e econômico se trabalhar a saúde preventiva do que a curativa, e o trabalho dos “meninos da dengue” consiste justamente nisso, em eliminar ou reduzir a incidência de vetores que no futuro poderiam vir a se transformar em possíveis transmissores de doenças com a própria leishmaniose.
Por Nelson Almeida