Um dia após assumir a Prefeitura Municipal de Areia, o prefeito João Francisco identificou o estado de sucateamento dos veículos que fazem parte da frota municipal. Dos 38 veículos da prefeitura apenas 2 estão em plenas condições de serem utilizados. Todos os outros 36 precisam de reparos e consertos, sendo que pelo menos 10 necessitam de reforma completa, e alguns estão até sem motor.
“É lamentável que a frota tenha chegado a esse estágio. Precisamos renovar boa parte dos transportes e consertar a maioria”, disse o prefeito. Segundo o gestor, será feito um levantamento completo dos danos em cada veículo e dos reparos necessários.
Na saúde, segundo o novo prefeito, a cidade de Areia dispõe de três ambulâncias, mas apenas uma está em circulação e duas estão sem condições totais de uso. Apesar disso, João Francisco garantiu que o transporte para pacientes que fazem tratamento contínuo em Campina Grande será assegurado com conforto para os passageiros.
Outra preocupação é com relação aos ônibus escolares. Alguns estão com pneus acabados e outros não têm sequer para-choque. O Diretor de Transportes, Giorgio Antônio Teixeira, informou que os carros serão revisados para não comprometer o transporte escolar para o ano letivo que já começa em fevereiro. Ele adiantou ainda que o objetivo da Prefeitura é comprar dois novos ônibus para atender também o transporte de estudantes universitários.
Os veículos do PAC, como motoniveladora patrola, carro-pipa, caçamba e retroescavadeira também precisam ser recuperados para atender as necessidades da população, principalmente da zona rural.
Na contramão desses problemas deixados pela gestão anterior do município de Areia, a Câmara Municipal gerenciou o recurso destinado à Casa de modo que conseguiu comprar o primeiro carro da Câmara de Vereadores, um veículo 0km de R$ 40 mil. “Isto é um exemplo de que é possível manter e melhorar o patrimônio público quando se gerencia o dinheiro da forma correta. Dois exemplos tão diferentes dentro de um mesmo município demonstram que a Prefeitura foi mal administrada”, exclamou João.
Ascom
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