Terminou neste
final de semana a terceira edição do projeto cultural Sons e Sabores, que
envolveu seis cidades do brejo paraibano - Bananeiras, Pilões, Remígio, Alagoa
Grande, Areia e Solânea. Areia, cidade palco reuniu oito empreendimentos
voltados para o turismo, integrantes da Associação Turística Rural e Cultural -
Atura revelou que tem entendido que a atividade pode ser um caminho para sair
da crise e, principalmente, aumenta o autoestima das pessoas.
Eduarda Coscarelli,
diretora da PEC Eventos Corporativos, organizadora do evento por meio de
contrato com o Sebrae da Paraíba, no entanto, afirmou que a próxima edição do
Sons e Sabores precisará sofrer alguns ajustes a começar da divulgação. Na
opinião dela, o Sons é um projeto vitorioso, tem a participação dos moradores
da cidade, mas ainda não conta com o devido apoio do setor público em coisas
básicas, como segurança e limpeza. Em Areia, para se ter uma ideia, a segurança
foi feita por uma empresa privada contratada.
A empresária
pretende ampliar os dias de permanência dos chefs de cozinha contratados para
ministrar cursos com os empresários do setor de alimentação das cidades que
fizeram parte do projeto. Conforme impressão dela, os chefs precisam de mais
tempo maior com os empresários do setor de gastronomia para interagir melhor,
realmente dar uma consultoria. No modelo deste ano, eles chegavam no dia do
evento, ministravam as alunas práticas de poucas horas e depois iam embora.
Um ponto que foi
unanime entre todos que participaram do projeto cultural deste ano foi a
ausência do poder público e não apenas financeiramente, mas no básico, como
infraestrutura, segurança e limpeza. Eduarda Coscarelli admite que a crise tem
atrapalhado as ações municipais, mas que os prefeitos ainda não apostam no
turismo como prioridade. Não fossem O Sebrae e os empresários, provavelmente o
projeto em existiria.
Eduarda Coscarelli
não soube informar se na edição do próximo ano será ampliada, com a
participação de novos municípios. A empresa dela foi contratada pelo Sebrae para
produzir o projeto deste ano, e trouxe uma série de inovações, a começar da
criação de espaços reservados para as empresas, palcos menores para pequenas
apresentações de shows com artistas locais, e uma feirinha de artesanato
paralela, também que artesãos locais.
Fábio Cardoso
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