Imagem: Internet |
Ações que visam a preservação e conservação do Parque Estadual Mata do
Pau-Ferro, na cidade de Areia, Brejo paraibano, estão sendo discutidas nestas
terça-feira (18) e quinta-feira (20) por cerca de 30 pesquisadores de várias
instituições. A oficina desta terça-feira é sobre Biodiversidade e Recursos
Naturais. Na quinta-feira, o tema em debate será Oficina Técnica
Socioambiental. Os dois eventos acontecem no Centro de Ciências Agrárias da
Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Areia, no horário das 8h às 18h.
Nos dois dias de trabalho, serão apresentadas as metodologias dos
respectivos planos e discutidos o diagnóstico e a elaboração dos planos de ação
de preservação e conservação da mata. O Parque Estadual Mata do Pau-Ferro,
criado em 2005, é formado por um fragmento de 607 hectares, representado por um
tipo específico de Mata Atlântica: a floresta dos brejos de altitude.
O parque presta importante serviço ambiental ao preservar as nascentes
de rios afluentes da bacia do rio Mamanguape – importante fonte de
abastecimento de água para as atividades agropecuárias existentes em seu
percurso – e a barragem Vaca Brava, que abastece parte da região do brejo
paraibano.
“A Mata do Pau-Ferro possui espécies de plantas endêmicas, ou seja, que
só ocorrem naquela localidade, como a Erythroxylum pauferrense. Além disso,
abriga uma significativa diversidade de aves, sendo considerada pela Bird Life
Internacional e pela SAVE Brasil – renomadas instituições focadas na
conservação das aves – como uma IBA (Área Importante para a Conservação das
Aves)”, destaca a turismóloga e coordenadora do Plano de Manejo do Parque
Estadual Mata do Pau-Ferro, Heloísa Santos.
A cidade de Areia, localizado no Brejo paraibano, é muito conhecida por
suas riquezas culturais. O conjunto urbanístico da cidade é tombado pelo
Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Iphan), abrigando
conjuntos arquitetônicos importantes, como o primeiro teatro da Paraíba, o
Minerva, além da história de filhos ilustres, a exemplo do pintor Pedro Américo
e do escritor, professor e político José Américo de Almeida.
Além de pesquisadores da UFPB e da Superintendência de Administração do
Meio Ambiente (Sudema), na quinta-feira também participam da oficina equipes do
Iphan e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (Iphaep).
Portalmidia.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário