quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

CONSERVAÇÃO DA MATA DO PAU-FERRO É DISCUTIDA EM AREIA


Imagem: Internet

Ações que visam a preservação e conservação do Parque Estadual Mata do Pau-Ferro, na cidade de Areia, Brejo paraibano, estão sendo discutidas nestas terça-feira (18) e quinta-feira (20) por cerca de 30 pesquisadores de várias instituições. A oficina desta terça-feira é sobre Biodiversidade e Recursos Naturais. Na quinta-feira, o tema em debate será Oficina Técnica Socioambiental. Os dois eventos acontecem no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Areia, no horário das 8h às 18h.

Nos dois dias de trabalho, serão apresentadas as metodologias dos respectivos planos e discutidos o diagnóstico e a elaboração dos planos de ação de preservação e conservação da mata. O Parque Estadual Mata do Pau-Ferro, criado em 2005, é formado por um fragmento de 607 hectares, representado por um tipo específico de Mata Atlântica: a floresta dos brejos de altitude.

O parque presta importante serviço ambiental ao preservar as nascentes de rios afluentes da bacia do rio Mamanguape – importante fonte de abastecimento de água para as atividades agropecuárias existentes em seu percurso – e a barragem Vaca Brava, que abastece parte da região do brejo paraibano.

“A Mata do Pau-Ferro possui espécies de plantas endêmicas, ou seja, que só ocorrem naquela localidade, como a Erythroxylum pauferrense. Além disso, abriga uma significativa diversidade de aves, sendo considerada pela Bird Life Internacional e pela SAVE Brasil – renomadas instituições focadas na conservação das aves – como uma IBA (Área Importante para a Conservação das Aves)”, destaca a turismóloga e coordenadora do Plano de Manejo do Parque Estadual Mata do Pau-Ferro, Heloísa Santos.

A cidade de Areia, localizado no Brejo paraibano, é muito conhecida por suas riquezas culturais. O conjunto urbanístico da cidade é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Iphan), abrigando conjuntos arquitetônicos importantes, como o primeiro teatro da Paraíba, o Minerva, além da história de filhos ilustres, a exemplo do pintor Pedro Américo e do escritor, professor e político José Américo de Almeida.

Além de pesquisadores da UFPB e da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), na quinta-feira também participam da oficina equipes do Iphan e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (Iphaep).

Portalmidia.net





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