Foto: Volney
Andrade/TV Cabo Branco)
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Um grupo de
estudantes do campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na cidade de
Areia, no Agreste paraibano, realizaram na manhã da ultima quarta-feira (4) um
protesto para pedir mais segurança dentro e nos arredores do campus. De acordo
com o estudante Jhonatan Feitosa, um dos organizadores do ato, até as 9h, pelo
menos 150 pessoas estiveram reunidas fechando a entrada de carros no portão
principal do campus.
Segundo Jhonatan, o
ato já foi planejado há algum tempo, por causa de relatos de alunos que eram assaltados,
principalmente no turno da noite. Os alunos explicam que o entorno do campus é
mal iluminado e que isso facilita a ação de assaltantes, que conseguem entrar
no campus.
“O gatilho para
realizar essa semana se deu após um caso registrado no domingo (1°), em que
três alunas foram assaltadas e espancadas depois que os ladrões tentaram
assediá-las. Elas tinham ido jantar no Restaurante Universitário e quando
voltavam para casa foram abordadas por dois homens em uma moto, num trecho
próximo a uma guarita aqui do campus, que no dia estava desativada”, explicou.
O protesto teve
início por volta das 6h. O estudante explica que os alunos utilizaram tambores,
cartazes e apitos para acordar os alunos dos alojamentos e mobilizá-los para o
ato. Em seguida, o grupo foi para a frente do portão. “Os veículos foram impedidos
de entrar, mas não foi bloqueada a
entrada e saída de pessoas à pé. O importante foi mostrar que há este problema
e que queremos uma solução”, diz.
No turno da tarde,
os organizadores realizaram uma caminhada com os alunos até a prefeitura
municipal de Areia, onde o intuito era solicitar a presença de representantes
da prefeitura, da Guarda Municipal e da Polícia Militar em um debate que foi
realizado durante à noite. “Queremos também que participem representantes da
reitoria, da diretoria do campus e da empresa que faz a segurança do local,
para que possamos mostrar nossas reivindicações e juntos definirmos medidas que
possam garantir melhores condições de segurança para os estudantes”, concluiu
Feitosa.